Oi eu sou Machiavell D. sou o novo integrante do #wburning 2012 e para começar eu vou fazer uma materia sobre o serial killer Ted Bundy no quadro "Crazy W".
Um dos mais famosos Serial Killers que usava da beleza para seduzir e matar suas vitimas,Ted Bundy, o mais terrível serial Killer e criminoso sexual da América, que admitiu ter matado mais de 35 mulheres em um período de 4 anos. Ted Bundy era uma assustadora combinação de rapaz do lado, com bom aspecto, e de pessoa com enormes perturbações mentais. Por vezes encantador, bonito, inteligente e carismático, Bundy via-se no entanto por vezes atormentado por perversas fantasias e por sexo necrófago. Um namorado sedutor para mais de uma mulher, Bundy levava as sua fantasias até aos limites, ou para lá deles, quando abandonava as suas namoradas, seduzindo, ameaçando e matando mais de uma centena de mulheres que nunca suspeitaram da sorte que as esperava…Ted Bundy, um assassino em série, um monstro que tanto pode dizer "acima de tudo eu quero ser normal" como afirmar que "o sexo só é sujo quando é feito como deve ser".
Infância:
Ted Bundy (Theodore Robert Cowell -1946-1989).A identidade de seu pai é desconhecida,tendo sido cogitado a hipótese de sua mãe ter sido violentada por seu próprio pai, o que fez com que Ted crescesse crendo que era irmão de sua própria mãe. Aos quatro anos de idade, Ted e sua mãe Louise mudaram-se para Washington (D.C), quando sua mãe apaixonou-se por um cozinheiro do exército chamado Johnnie Culpepper Bundy. Casaram-se em 1951 e Ted assumiu o sobrenome do padrasto, que manteria pelo resto da vida. Vieram os filhos do casal, todos os esforços de Johnnie para aproximar-se do enteado falharam, Ted sentia-se inadaptado à nova família. Mais tarde essa inadequação colaborou com sua inaptidão em interagir socialmente com outras pessoas. Nos primeiros anos de escola, o pequeno introvertido era perseguido pelos garotos maiores, sofrendo várias humilhações que estes lhe infringiam. Todavia, durante o colégio, sofreu uma grande mudança física (de patinho feio a Dom Juan), tornando-se extremamente popular. Sucesso nos estudos (especialmente Política), insucesso nos empregos: ocupou posições nada ‘honrosas’ (sob o ponto-de-vista do status ): sapateiro e trocador de ônibus. Nunca ficava muito tempo num emprego, pois seus empregadores não o achavam confiável.
Primeiro amor:
Na primavera de 1967, Ted conheceu Ann, moça rica e altamente sofisticada por quem se apaixonou perdidamente. Em seu imaginário, Ted não acreditava como tal mulher (a mulher que preenchia todos suas fantasias de ‘mulher perfeita’) poderia ‘lhe dar bola’, e tudo fazia para a impressionar. Apesar das diferenças sociais, Ann gostava dele, mas aborrecia-lhe que, na ânsia de impressionar-lhe, Ted lançava mão de mentiras. Sua necessidade de alçar-se à altura dela fez com que ele se esforçasse muito para obter uma bolsa de estudos na Universidade de Stanford, Califórnia. Mas, estando lá, sua imaturidade foi exposta: Ann percebeu algumas falhas de caráter que o descartavam como possível ‘bom marido’ e, após graduar-se pela Universidade de Washington, ela o abandonou sem prévio aviso. Isso causou-lhe profundo choque e o levou à depressão. Ann ainda cedeu em trocar correspondência com ele, mas de forma totalmente desapaixonada, o que, somado à problemática de sua infância e a desordem mental fez com que Ted cultivasse uma profunda obsessão por ela. O que repercutiria por toda sua vida.
Início de tudo: A psicopatia de Ted começou a se materializar em pequenos furtos (eletrodomésticos de residências, pequenas lojas, etc.), os quais não deixavam quaisquer arrependimentos. Na verdade Ted achava que tinha direito a agir daquele modo. Com tais atos Ted passou a sentir-se mais forte, seu caráter inicialmente tímido e introvertido passou para centrado e dominante. Foi quando se matriculou num novo curso (Psicologia, que muito apreciava) na mesma universidade, tornando-se aluno brilhante e muito apreciado pelos professores. A essa altura da vida conheceu ele Elizabeth Kendall, uma jovem secretária já divorciada profundamente apaixonada por ele. Elizabeth desejava o casamento, ao que Ted recusava alegando que ainda havia muito que conquistar na vida. Elizabeth acreditava que, com o tempo, Ted viria para seus braços, apesar de saber que ele a traía com várias outras mulheres. Exteriormente Ted parecia mudar para melhor: mais confiante mais firme em suas convicções candidatou-se ao curso de Direito de varias universidade, envolvendo-se cada vez mais na política. Em 1973 Ted voltou à Washington para uma convenção do Partido Republicano. Na ocasião, reencontrou sua antiga namorada que, espantada com a transformação exterior dele, aceitando seu novo cortejo e encontrando-se com ele vezes seguidas.
Todavia, Ted não deixou Elizabeth, os encontros que mantinha com Ann eram ‘na surdina’. Ela o queria e começou a falar em casamento, mas o comportamento de Ted era frio e distante, longe de quem quer unir-se em núpcias com alguém. Até que, em dado momento, Ted rompeu abruptamente o relacionamento com Ann, deixando-a desesperada. Tudo não passava de um plano de vingança: assim como ela o rejeitou outrora, ele a rejeitou naquele momento.
Ted desenvolveu um modus operandi próprio: aproveitando-se de sua boa aparência e simulando estar com o braço/perna quebrados (usava falsos gessos para esse fim), fingia ter dificuldade com os livros com o intuito de, inspirando compaixão de suas vítimas, atacá-las no estacionamento e levá-las em seu fusca.
Além disso, Ted usava vários disfarces que lhe mudavam a aparência, dificultando sua identificação. E, deste modo, entre os anos de 74 a 78, conseguiu fazer nada mais nada menos do que 35 vítimas que sempre apresentavam o mesmo biótipo: todas brancas, cabelos longos, ‘finas’ e estudantes. A brutalidade dos homicídios chocava a todos e muitos se dispuseram a depor na polícia, contando como haviam visto um rapaz com perna (ou braço) quebrados pedindo ajuda às moças e depois o dito rapaz estranhamente desaparecia. Quando Ted resolveu atacar em dois estados diferentes (Utah e Washington), as polícias locais, vendo a semelhança dos crimes, resolveram cooperar entre si, chegando a um ‘retrato’ físico/psíquico comum.
Dada a brutalidade dos assassínios (e da sede da mídia por eles), a notícia espalhou-se pelos jornais e quando um amigo de Elizabeth Kendall mostrou à ela como o retrato do assassino se parecia com Ted, ela, lembrando-se de que havia visto muletas no quarto deste (apesar de ele nunca haver se machucado a ponto de usá-las), achou que o amigo tinha razão, chamando a polícia (anonimamente) no ano de 1974, relatando suas desconfianças. Até fotografias recentes Elizabeth forneceu à polícia, todavia, em face dos disfarces usados por Ted, nenhum reconhecimento positivo veio das testemunhas e ele continuou ileso, o que colaborou com o aumento de sua confiança e ousadia nos ‘ataques’ que proferia. Sua ousadia pode foi bem refletida no ataque que proferiu em 08 de novembro de 1974 contra Carol DaRoch. Ted, fingindo-se policial, abordou-a numa loja em Utah, e, alegando que havia visto alguém entrando no carro dela, conseguiu convencê-la a acompanhá-lo. Chegando ao veículo, Ted ainda conseguiu convencer Carol a acompanhá-lo até a Delegacia. Esta só percebeu as segundas intenções quando Ted encaminhou o veículo (fusca) para o sentido oposto de onde se propunha a ir e a algemou. Por fim Carol conseguiu desvencilhar-se dele quando ele parou o carro, dando-lhe um belíssimo chute nos genitais.
Aproveitando a oportunidade, Carol saltou do carro e corria pela estrada, conseguindo chamar a atenção de um outro motorista que parou para socorrê-la. O motorista, sabendo do ocorrido, levou-a à polícia. Eles encaminharam-se até o local, mas Ted já se havia evadido. As suspeitas sobre Ted aumentaram, pois em sua defesa, Carol conseguiu arrancar um pouco de sangue do meliante e os exames comprovaram que era do mesmo tipo sangüíneo de Ted. Nesta mesma noite Ted tentou fazer outra vítima: abordou Debby Kent, pedindo-lhe ajuda. Muito ocupada, ela recusou. Ele insistiu, ela cedeu. E nunca mais foi encontrada. Ocorre que os policiais encontraram uma pequena chave de algemas no carro dela, tais chaves combinavam perfeitamente com as algemas utilizadas em Carol.
Em 1975 Carol e outra testemunha foram chamadas para um reconhecimento: dentre os sete homens enfileirados um era Ted. Preso, em 1976 foi levado a julgamento. Durante ele, alguns ainda achavam que não havia provas conclusivas contra aquele rapaz de bela figura que muito impressionava o júri (já propenso a inocentá-lo). Mas tudo mudou com o depoimento de Carol que, quase histérica, ao ser inquirida sobre quem havia sido seu algoz, apontou para Ted, que retribuiu-lhe um olhar frio. Na prisão foi submetido a vários testes psicológicos que concluíram que ele tinha uma forte dependência das mulheres, foi deduzido que essa dependência era suspeita, bem como o medo de ser humilhado em seu relacionamento com as mulheres. Em abril de 1977, Ted começou a achar que seu advogado era inapto e, como estudante de Direito, pediu para fazer sua própria defesa, o que lhe foi concedido pelas autoridades da cadeia de Utah. Inclusive deferiram-lhe uma saída à biblioteca de Aspen para realizar pesquisas. O que as autoridades não sabiam é que ele planejava uma fuga.
Sensacional escapada:
A ‘boa lábia’ de Ted levou as autoridades a erro: aproveitando-se de uma das ocasiões em que lhe autorizaram visitar a biblioteca, ele pulou uma janela e fugiu. As autoridades fervilharam em sua busca, mas Ted ficou na cidade, vivendo à custa dos alimentos roubados de campistas da localidade. Ted acreditava que seu destino era ser livre, tanto que roubou um carro para com ele fugir de Aspen, o que ocasionou sua prisão. A partir de então foi obrigado a usar algemas e grilhões, o que não impediu uma nova fuga em 30 de dezembro, desta vez bem-sucedida. Ted então assumiu nova identidade: Chris Hagen. E passou a viver tranqüilamente nas imediações da Universidade da Flórida. Aproveitando de nova liberdade, readquiriu parte de sua confiança e atacou novamente.
Julgamento:
Ted resolveu defender-se (sem o auxílio de um advogado), crendo que ‘venceria a parada’. Sua autoconfiança lhe custou caro, pois todos sabiam que lutava ele uma batalha perdida. O júri foi implacável e o Juiz Cowart proferiu o veredito: pena de morte, execução por cadeira elétrica. Ted recusou-se a crer em sua condenação e, contratando um advogado, apelou para a Suprema Corte em 1982. Recurso negado e execução marcada para o ano de 1986. Novo advogado, novo recurso, novo negativa. Bundy foi executado em 17 de janeiro de 1989.
Curiosidade:
A história deste assassino inspirou o filme ‘O Silêncio dos Inocentes’.